O ano começou realmente agitado para mim, mas por ótimas razões. Além da notícia de que consegui apoio para publicar a biografia de Nelson Triunfo, uma das felizes novidades é que, agora, também faço parte da equipe que está preparando o documentário "Triunfo", que também vai falar sobre a trajetória do pai do hip-hop brasileiro.
Sem sacanagem: este filme vai dar o que falar (podem anotar aí para me cobrarem depois), com depoimentos de grandes personalidades da cultura brasileira - não só do hip-hop!
Nos últimos dias, tenho vivido uma verdadeira maratona, conciliando as atividades do livro com as do filme - que me deixam muito otimista quanto ao resultado final. O livro deverá ficar pronto antes do documentário, mas uma coisa eu garanto: dos dois trabalhos, podem-se esperar verdadeiros DOCUMENTOS para o hip-hop brasileiro - ainda tão carente de registros que possam elucidar e perpetuar a riqueza de sua história e seus valores.
Na terça-feira, aniversário de São Paulo (25/1), entrevistei o grande mestre Sérgio Mamberti, uma das principais cabeças pensantes da cultura brasileira e atual secretário de políticas culturais do Ministério da Cultura (a foto ao lado foi clicada no dia 9/3/2009, quando Nelson Triunfo recebeu o título de Cidadão Paulistano por iniciativa do vereador Chico Macena).
Fã declarado de Nelsão, Mamberti deu um depoimento carregado de emoção, enriquecendo bastante o livro e o filme. Só tenho a agradecer a este mestre pela atenção de me receber em pleno feriado, por seu carisma fantástico e pelos minutos de sabedoria que foram compartilhados em homenagem a Nelsão.
No dia seguinte (26/1), foi a vez de entrevistar Dom Billy, um dos primeiros MCs do Brasil, integrante da primeira formação do Funk Cia e amigo pessoal de Nelsão há cerca de 30 anos. Também muito prestativo, Dom Billy falou sobre os bailes black dos anos de 1970 e 80, a ocupação de espaços públicos pela dança de rua, o início do hip-hop no Brasil e a importância de Nelsão para a cultura brasileira em geral.
Um dos pioneiros do rap, com participações nas clássicas coletâneas "Ousadia do Rap" (1987) e "O Som das Ruas" (1988), Dom Billy atualmente também está escrevendo um livro e produzindo um DVD que prometem fortalecer ainda mais a memória da cultura de rua brasileira, além de estimular a reflexão sobre a dualidade "de onde viemos/para onde vamos". Muito obrigado, Dom Billy, pela força e pelo exemplo de resistência e humildade! Tâmo junto!!!
Olá Gil, está trabalhando muito, fico feliz por saber que vc está fazwndo um trabalho que te da prazer, parabéns, te acompanho sempre.
ResponderExcluirRoberto Martins