Não quero fazer deste blog um espaço panfletário, mas não consigo deixar de me manifestar acerca da disputa política que vivemos no atual momento, prestes a decidir a eleição presidencial. Em sintonia com o que já dizia Bertolt Brecht, pois, segundo o qual "o pior analfabeto é o político", faço, sim, uma manifestação sobre a corrente política em que acredito. Mais por afinidades ideológicas e menos por coincidência, Nelson Triunfo compartilha desta mesma visão:
O que se coloca em "disputa", neste momento, não são os nomes de quem sucederá Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. O confronto, a meu ver, é entre dois modelos de se tratar a política:
- Um modelo que tem reduzido a desigualdade social e democratizado os bens públicos, olhando para todos os brasileiros como seres humanos (governo Lula/Dilma);
- Um modelo que, nos oito anos em que esteve no poder, não fez nada para melhorar a distribuição de renda e deu prioridade a fazer agrados a empreiteiras, banqueiros e outros cânceres sociais (governo FHC/Serra).
O PT também cometeu erros e está sujeito a cometê-los novamente. Mas os acertos foram muito maiores e quem critica o atual governo demonstra o mais puro e sujo preconceito de não querer admitir que um torneiro mecânico, ex-retirante nordestino, fez um governo muito superior ao do "doutor que deu aulas na Europa". Os dados e números não mentem.
A mudança para melhor, iniciada com o governo Lula, é indiscutível - sobretudo, junto à população de baixa renda. Por isso, a continuidade é fundamental para mostrarmos que o Brasil não quer voltar a ser bicado por tucanos de interesses escusos e elitistas - e, sim, quer seguir mudando para melhor, para que tenhamos uma sociedade mais justa.
Não sou petista e até concordo com quem diz que Dilma Rousseff não é a candidata dos sonhos. Mas José Serra, com certeza, é o candidato dos pesadelos!
Ademais, não vejo que ser "de esquerda" seja uma 'obrigação' a quem é do hip-hop. Mas, convenhamos, apoiar a elite conservadora não tem nenhuma relação com os princípios e a história de luta da cultura de rua.
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