terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um pouco sobre política...

Não quero fazer deste blog um espaço panfletário, mas não consigo deixar de me manifestar acerca da disputa política que vivemos no atual momento, prestes a decidir a eleição presidencial. Em sintonia com o que já dizia Bertolt Brecht, pois, segundo o qual "o pior analfabeto é o político", faço, sim, uma manifestação sobre a corrente política em que acredito. Mais por afinidades ideológicas e menos por coincidência, Nelson Triunfo compartilha desta mesma visão:



O que se coloca em "disputa", neste momento, não são os nomes de quem sucederá Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. O confronto, a meu ver, é entre dois modelos de se tratar a política:
- Um modelo que tem reduzido a desigualdade social e democratizado os bens públicos, olhando para todos os brasileiros como seres humanos (governo Lula/Dilma);
- Um modelo que, nos oito anos em que esteve no poder, não fez nada para melhorar a distribuição de renda e deu prioridade a fazer agrados a empreiteiras, banqueiros e outros cânceres sociais (governo FHC/Serra).
O PT também cometeu erros e está sujeito a cometê-los novamente. Mas os acertos foram muito maiores e quem critica o atual governo demonstra o mais puro e sujo preconceito de não querer admitir que um torneiro mecânico, ex-retirante nordestino, fez um governo muito superior ao do "doutor que deu aulas na Europa". Os dados e números não mentem.
A mudança para melhor, iniciada com o governo Lula, é indiscutível - sobretudo, junto à população de baixa renda. Por isso, a continuidade é fundamental para mostrarmos que o Brasil não quer voltar a ser bicado por tucanos de interesses escusos e elitistas - e, sim, quer seguir mudando para melhor, para que tenhamos uma sociedade mais justa.
Não sou petista e até concordo com quem diz que Dilma Rousseff não é a candidata dos sonhos. Mas José Serra, com certeza, é o candidato dos pesadelos!
Ademais, não vejo que ser "de esquerda" seja uma 'obrigação' a quem é do hip-hop. Mas, convenhamos, apoiar a elite conservadora não tem nenhuma relação com os princípios e a história de luta da cultura de rua.


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